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FGV diz que Decotelli não foi professor na instituição e presidente desiste de novo ministro, diz jornal

por: Nathalia Bignon 


Carlos Decotelli assumiria a vaga deixada por Abraham Weintraub

Mais uma inconsistência no currículo do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, pode fazer com que ele sequer tome posse do cargo para o qual foi indicado. Nesta terça-feira (30), uma nota divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que Decotelli não foi pesquisador ou professor da instituição.

Segundo informações do Estadão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria se irritado ao saber de mais uma incoerência no currículo do candidato, que já teve doutorado e pós-doutorado questionados por universidades da Argentina e da Alemanha e é acusado de plágio no mestrado.

Leia também: Subprocurador pede investigação sobre nomeação de Decotelli

De acordo com o jornal, a intenção é que Decotelli faça uma carta de demissão, enquanto o governo procura nomes para substituí-lo. Ainda de acordo com o jornal, o substituto de Abraham Weintraub já perdeu o apoio do grupo militar que o indicou para a pasta.

A nota da FGV dizia que Decotelli cursou mestrado na FGV, concluído em 2008.

"Prof. Decotelli atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das escolas da Fundação”, diz um trecho da nota.

A situação é comum na instituição em cursos com esse perfil. Professores são chamados como pessoa jurídica e atuam apenas em cursos específicos.

Com a posse inicialmente marcada para esta terça-feira (30), o governo adiou ontem a oficialização do ministro. Não foi marcada uma nova data. 



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