Pazuello efetiva empresário como assessor especial em seu gabinete
por: Nathalia Bignon
PORTARIA Nº 1.600, DE 23 DE JUNHO DE 2020
Mesmo sem vínculo formal no governo, o empresário já vinha se reunindo com governadores e secretários estaduais e municipais de saúde em nome do ministério, para falar sobre medidas de combate ao coronavírus há algumas semanas, conforme revelou a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
Em meados de junho, um secretário ligou para o ministério e lhe passaram, inclusive, ramal que seria de Soligo. Ao Painel, por telefone, ele disse não ter começado a trabalhar no ministério e que ainda estava pensando no tema e desligou.
Cascavel
Mais conhecido pelo apelido de Cascavel, Soligo foi deputado federal pelo PRB de Roraima (1999-2002). Ele tentou voltar ao posto em 2018, pelo Republicanos, mas não foi eleito.
A composição de funcionários na pasta da Saúde tem sido alvo de críticas ao governo Jair Bolsonaro. O ministério teria ao menos 30 militares em cargos estratégicos, a maioria sem experiência na área.
Roraima
Desde que assumiu o comando da Saúde, Pazuello já convocou ao menos duas pessoas que atuaram com ele em Roraima, enquanto era coordenador da Operação Acolhida no Estado. Além de Cascavel, outro que foi chamado para atuar no MS foi o empresário Carlos Wizard, que conduzia ações sociais de apoio aos migrantes venezuelanos.
Depois de uma onda de boicotes às suas lojas, Wizard declinou do convite e desistiu de assumir o desafio de combater supostos casos de "supernotificação relacionados à pandemia do coronavírus no país.
Em seu lugar, assumiu o médico olavista Hélio Angotti Neto. Angotti foi nomeado Secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (Sctie) da pasta no último dia 18.
Com informações da Folha de S. Paulo.
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