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Aos 72 anos, PSB inicia projeto inédito de autorreforma

Em 1999, a Marcha dos 100 mil, em Brasília, foi realizada por entidades da sociedade civil, sindicatos e partidos políticos de esquerda contra a implantação das políticas neoliberais do governo FHC. Foto: Memória Socialista


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É preciso inserir o Brasil no contexto da economia criativa, aumentar o valor agregado dos produtos nacionais, defender a soberania da região amazônica com base na ocupação inteligente e criar um sistema tributário progressivo. Esse é o cerne do projeto inédito de autorreforma deflagrado pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) ao completar 72 anos de uma história de luta em defesa dos interesses do povo brasileiro, da soberania e do desenvolvimento do país.

A Autorreforma do PSB foi lançada pela direção nacional e será consolidada em um documento durante a conferência nacional da sigla agendada para 28 a 30 de novembro no Rio de Janeiro (RJ). Depois, até 2021, filiados do país inteiro serão chamados a participar de um amplo processo de debate sobre os novos desafios do PSB.

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, defendeu em uma proposta de reflexão em documento intitulado "Proteção da democracia, tarefa que unifica a luta contra o retrocesso”, apresentado em reunião do Diretório Nacional em junho deste ano, uma mudança no sistema e nos partidos progressistas para enfrentar o cenário atual de crise política.

"A maior contribuição que o PSB pode dar ao aprimoramento do sistema político é promover sua autorreforma, que deve conservar seus valores programáticos fundamentais, desenvolvendo-os para fazer face aos desafios próprios ao mundo contemporâneo”, afirma Siqueira no texto.

"NÃO É APENAS FALAR, MAS FAZER ALGO INOVADOR, CRIATIVO, COM O SOCIALISMO E A ECONOMIA CRIATIVA, E NÃO MODIFICAR APENAS O DISCURSO, MAS TAMBÉM A PLATAFORMA PARA QUE ELA SEJA MODERNA DO PONTO DE VISTA ECONÔMICO, SOCIAL E DEMOCRÁTICO, E QUE TENHA A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE NO PARTIDO.”
CARLOS SIQUEIRA 

Diante do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro, o PSB tem feito uma permanente oposição em defesa das instituições públicas, dos direitos sociais e das liberdades individuais. "Hoje, como em outros momentos históricos, o PSB tem o dever de fazer oposição a este governo de perfil autoritário, anti-popular e anti-nacional. É para isso que existe um Partido Socialista, para defender a democracia, os direitos e as liberdades do povo e a soberania do país”, reafirma.

Na agenda regressiva de Bolsonaro estão cortes no orçamento de áreas essenciais; ataques a indígenas, mulheres, negros, LGBTs; destruição da aposentadoria com a PEC 6/2019; defesa da posse e comercialização de armas de fogo; idolatria à ditadura e negação dos crimes cometidos; subserviência aos Estados Unidos; entre outros pontos que o PSB tem criticado.

No parlamento, as bancadas também têm atuado de acordo com as posições do PSB, contrárias à pauta conservadora do governo. Sobre a reforma da Previdência, em especial, o Diretório Nacional do partido decidiu fechar questão contra o substitutivo à PEC 6/2019 aprovado na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. A orientação foi seguida pela maioria dos deputados socialistas. Apenas 11 deputados apoiaram a proposta, no primeiro turno da votação, e respondem a processos no Conselho de Ética pelo desrespeito à decisão.

Fonte: Assessoria de Comunicação/PSB Nacional



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