PSB discute com Alckmin detalhes da reforma tributária

O líder do PSB na Câmara dos Deputados, Felipe Carreras, alinhou com o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin (PSB), alguns dos pontos que o partido vai defender na votação da reforma tributária na Casa. Em uma conversa no Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Carreras apresentou a preocupação com a possibilidade do setor de serviços ser mais onerado.

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Segundo o jornal O Globo, Alckmin sugeriu rever o imposto sobre produtos industrializados (IPI), a simplificação com mais transparência aos contribuintes, o estabelecimento de uma legislação nacional uniforme e a eficiência da máquina pública de impostos.

A expectativa, segundo o líder do PSB, é que haja uma redução de carga tributária para 96% dos brasileiros, com uma queda de 3,5% para os mais pobres, o que deve gerar um impacto positivo de 14% na renda dessa população.

Expectativas sobre a reforma tributária

O grupo de trabalho (GT) responsável pela reforma tributária na Câmara dos Deputados apresentou, nesta quarta-feira (1º), o cronograma de trabalho para que o relatório final da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) seja apresentado até maio. As informações são da Agência Brasil.

Segundo o relator da proposta na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), a Casa deve trabalhar pela promulgação do texto da PEC ainda em junho, antes do recesso parlamentar. "O que nós estamos fazendo nesse GT é buscar construir convergências e sugestões para que possamos apresentar o relatório na segunda quinzena de maio?, afirmou Ribeiro.

O relator da Proposta de Emenda à Constituição disse que pretende fazer um amplo debate antes de levar o texto para votação em plenário. "É fundamental esse alinhamento, esse nivelamento para que toda a sociedade conheça esse debate e, em especial, os membros do grupo de trabalho. Vamos detalhar os impactos desta reforma sobre os impostos do consumo para beneficiar toda a sociedade brasileira?, disse Ribeiro.

Entre os objetivos da reforma tributária estão o aumento de renda e a geração de empregos, explicou o relator. "O Brasil precisa de um sistema tributário, simples, transparente, que tenha segurança jurídica e que seja regressivo, para que os mais pobres não paguem tanto imposto, em detrimento do rico que acaba pagando menos?.