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A expectativa do agronegócio com Alckmin na vice-presidência


Foto: Reprodução Twitter @geraldoalckmin

O candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), assumiu na campanha junto ao com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a missão de dialogar diretamente com empresários e representantes do agronegócio. Desde o início da jornada, o ex-governador trabalha para garantir que o eventual governo Lula-Alckmin será pacificador e responsável com o setor.

Alckmin foi escalado por Lula para conversar diretamente com lideranças do setor ao lado de algumas referências do Centro-Oeste, como o senador Carlos Fávaro (PSD-MT), o deputado federal Neri Geller (PP-MT) e os empresários Blairo Maggi e Carlos Ernesto Augustin.

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Na próxima semana, o grupo deve se encontrar com Alckmin em São Paulo para sugerir novas inclusões no plano de governo com sugestões relacionadas ao agronegócio. Lula não participará da conversa, apenas Alckmin.

Nas reuniões, Alckmin tem assumido uma postura ativa na campanha e na construção do plano de governo. Ele tem usado toda a experiência como governador de São Paulo para se aproximar do setor e garantir que não será um vice decorativo.

"Alckmin é muito participativo na campanha e assim continuará no governo de Lula, se eleito, a exemplo do que foi José Alencar (empresário que foi vice nos dois mandatos de Lula). Isso para nós é uma sinalização muito importante?, disse Carlos Fávaro, que antes de senador foi presidente da Aprosoja-MT entre 2012 e 2014.

Os agropecuaristas ligados a Lula pedem cautela sobre o diálogo com o setor que é majoritariamente bolsonarista e muitos têm receio de verbalizar o apoio a Lula e Alckmin. Acalmar os ânimos tem sido função de Alckmin, conhecido por sua personalidade mais moderada.

"Temos a esperança que o Alckmin ajude a atenuar essa polarização, mas a campanha precisa avançar numa agenda mais consistente com o agronegócio, com recados mais apaziguadores?, cobra Carlos Ernesto Agustin.



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