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Pagamento do auxílio emergencial 2021 começa hoje (6)

por: Eduardo Pinheiro


Auxílio emergencial do governo Bolsonaro não garante a compra de 1/3 dos produtos da cesta básica brasileira ? Foto: Reprodução

Começa nesta terça-feira (6) o pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial 2021, com valores reduzidos, que variam de R$ 150 a R$ 375, durante o pior momento da crise sanitária e econômica no Brasil. Os primeiros a receber são os 2,36 milhões de trabalhadores nascidos em janeiro e que não fazem parte do Bolsa Família.

Como na última rodada, o dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a quatro semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente.

Cerca de 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados, 22,6 milhões a menos do que no auxílio emergencial de R$ 600, pago em meados do ano passado (68,2 milhões de pessoas).

Só vai receber o novo auxílio quem já recebeu no ano passado e, portanto, já está inscrito nos cadastros públicos usados para a análise dos pedidos. Quem não faz parte dos cadastros não receberá o benefício, visto que não haverá novos pedidos.

Valor do benefício

O valor do auxílio dependerá da condição de cada benefício:

  • Para quem mora sozinho: R$ 150
  • Famílias com mais de uma pessoa e que não são chefiadas por mulheres: R$ 250
  • Famílias chefiadas por mulheres: R$ 375

Calendário

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Foto: Agência Brasil
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Foto: Agência Brasil

Socialistas criticam redução do valor 

Após quatro meses sem o auxílio, os beneficiados agora receberão valor reduzido em meio a alta de preços dos alimentos, do gás e da gasolina. A Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede Penssan), divulgou, nesta segunda-feira (5), o "Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19? que mostra que 19,1 milhões de brasileiros, o equivalente à população da Grande São Paulo, não têm o que comer.

"O resultado de um governo que fala tanto em economia, mas que não olha pro povo?, classificou o Líder da Oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ). O parlamentar fez um comparativo relembrando que as férias do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) custaram R$ 2,4 milhões aos cofres públicos.

O deputado federal Camilo Capiberibe (PSB-AP) afirmou que o governo abandona seus compatriotas no pior momento da pandemia e destaca que apresentou duas emendas à MP 1039 para restituir o valor de 600 reais ao auxílio emergencial.

 Com informações da Agência Brasil



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