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“Queremos que as startups aceleradas pela Visa sejam referência”, diz CEO da Kyvo

Lucas Bicudo é repórter do Portal StartSe.
20 de março de 2018

A iniciativa terá duas edições ao longo deste ano, sempre com foco em dois perfis de startups, o Growth e o Start.

Hilton Menezes é CEO e sócio da Kyvo Design-Driven Innovation e possui mais de 20 anos de experiência em Tecnologia da Informação e Negócios Digitais. Junto com o centro de inovação do Vale do Silício GSVlabs, é parceiro da Visa no Programa de Aceleração 2018 da empresa.

Batemos um papo com Menezes para falar sobre o segundo ano de parceria com a Visa, que agora terá a capacidade, em seu programa, de acelerar até 30 startups em solo brasileiro, divididas em duas categorias: Growth, para projetos com maior maturidade de mercado, e Start, para startups mais embrionárias.

A aproximação com a maior empresa de pagamentos do mundo aconteceu, inicialmente, quando Érico Fileno, atual Head de Inovação (confira uma entrevista com ele clicando aqui), assumiu a missão de explorar e trazer diferentes tipos de formatos de inovação para dentro da Visa. "Um dos primeiros objetivos era fazer um programa de inovação aberta, onde a Visa se conectaria com as startups para inovar através de um método co-criativo, que adapta o projeto conforme a sinergia de interesses das duas partes", continua.

Uma estratégia de cooperação que Fileno e outros executivos da Visa têm adotado no relacionamento com o ecossistema empreendedor. "Já passou o tempo das ameaças, bilateral, ou é um ou é outro. O mundo e, sobretudo a Visa, entendeu que a grande ideia por detrás da Nova Economia é colaborar", diz Fileno. "Como uma fintech consegue rapidamente identificar um problema, gerar uma solução e escalar de forma exponencial? Por outro lado, como uma startup se conecta com uma empresa estabelecida como a Visa?", exemplifica.

"Qual é o objetivo de um programa de aceleração corporativa? É fazer com que as startups selecionadas, em um período de alguns meses, estejam criando soluções reais de mercado. No ano passado, o programa da Visa teve uma alta taxa de sucesso, porque que participaram estão hoje desenvolvendo com a empresa, ou com parceiros, soluções para o mercado", comenta Menezes.

As startups tiveram acesso a mentores, executivos e clientes, ou seja emissores e adquirentes de produtos  Visa, para entender com detalhes as características do mercado financeiro; tiveram também a oportunidade de passar 30 dias de imersão no Vale do Silício.

"A Visa percebeu que o mercado brasileiro já tem maturidade suficiente para ter um programa que foque em startups mais maduras. E teve essa confirmação após a primeira edição do programa. Para essa segunda edição, além das startups, um dos objetivos é preparar ainda mais o corpo executivo da Visa, para maximizar a transferência de conhecimento deles para as startups".

Por fim, questionamos as expectativas para 2018:

"Bato de novo nessa tecla: o ecossistema tem maturidade. Esperamos por startups mais qualificadas. Além disso, a Visa também adquiriu mais maturidade. Sabemos de nossas qualidades, o mercado sabe das nossas qualidades, então esperamos elevar o nível e colocar a régua lá em cima. O objetivo máximo é fazer com que as startups que passem pela Visa se tornem referência no mercado", finaliza.

Quer saber mais sobre o programa de aceleração da Visa?

A iniciativa terá duas edições ao longo deste ano, sempre com foco em dois perfis de startups, o Growth e o Start. No Growth, o objetivo é acelerar as startups que já estão estabelecidas no mercado, enquanto no Start a busca é por startups ainda em estágio embrionário. No primeiro semestre, as inscrições para o Growth e o Start estão abertas até 21 de março e 11 de abril, respectivamente. E a partir de maio, as selecionadas passarão por um processo de imersão, bootcamp e elaboração de estratégias. As startups poderão viver uma rotina intensa de mentoria, num espaço de coworking em São Paulo coordenado pela Kyvo.

As startups receberão investimentos, através de serviços e consultorias, de R$ 75 mil para startups do Start, e R$ 206 mil para startups do Growth – este último conta com um mês de imersão no Vale do Silício. Importante lembrar que a Visa não pedirá por participação acionária às startups interessadas.

Ao final do programa, todas as participantes terão a oportunidade de apresentar seus resultados para um comitê formado pela Visa, Kyvo, GSVlabs e nomes importantes do mercado em São Paulo.

Para mais informações sobre cronograma e inscrições, clique aqui caso seu interesse seja no Start e clique aqui caso seu interesse seja pelo Growth.

Leia mais: StartSe



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